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sábado, 9 de outubro de 2021

Dia Europeu da Arte Rupestre - Gravuras do Vale do Côa, são parte do Património da Humanidade

Jorge Trabulo Marques - Jornalista 

O dia 9 de outubro foi escolhido pelo Conselho da Europa e pela Comissão Europeia como Dia Europeu da Arte Rupestre - Aproveitámos para aqui saudarmos todos aqueles que se esforçaram para salvar de ser afundada a maior exposição ao ar livre de Arte Paleolítica do Mundo, com mais de mil representações, maioritariamente gravuras e algumas pinturas, que se distribui ao longo de dois eixos fluviais principais, o Côa e o Douro abrangendo o Parque uma área pertencente aos municípios de Vila Nova de Foz Côa, Figueira de Castelo Rodrigo, Pinhel e Mêda.

Na primeira imagem, um dos momentos da visita, em 1997, ao núcleo das gravuras da Penascosa, Vale do Côa, do Presidente Jorge Sampaio, acompanhado pelo Dom Juan Carlos, Rei de Espanha e do Secretário-geral da UNESCO, Frederico Mayo

Nesta segunda imagem, de meados dos anos 90, alguns dos arqueólogos, guias e auxilares do Parque Arqueológico.

O presidente português Jorge Sampaio, que faleceu no passado dia 10 de Setembro,  também passou por Muxagata, freguesia de Vila Nova de Foz Côa, onde  presidiu à cerimónia da inauguração do posto do núcleo das gravuras dos Piscos, durante o seu primeiro mandato


Conhecer o Vale do Côa é não só ter uma aula de História a céu aberto como deixar-se conquistar por paisagens tão únicas quanto esplendorosas.

Atualmente existem cerca de 60 sítios arqueológicos identificados, espalhados ao longo dos 26 km que constituem o Parque Arqueológico. Três deles são visitáveis, nas aldeias de Muxagata e Castelo Melhor, de onde os visitantes são transportados em veículos todo-o-terreno, nomeadamente Canada do Inferno (inicia-se no Museu do Côa, Vila Nova de Foz Côa), Penascosa (inicia-se em Castelo Melhor) e Ribeira de Piscos (inicia-se em Muxagata).


Na imagem à esquerda,  arqueólogo, João Zilhão, mostrando um painel de gravuras do núcleo da Cana do Inferno, no dia em que ali recebeu a visita do Príncipe Giovanni Adamo IILiechtenstein

Na  imagem à direita,  é o arqueólogo Martinho Baptista, estudando uma das gravuras, sob o efeito de luz rasante noturna

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