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segunda-feira, 17 de maio de 2021

“Nome da Rosa “. de Humberto Eco e “Quando Mato Alguém Fico Um Bocado Deprimido" de minha autoria” – Em 1º e 2º lugar dos dez livros mais procurados, referidos na mesma noticia da ANOP – Agência que antecedeu a Lusa.


  Jorge Trabulo Marques  - Jornalista 

No dia em que “O Nome da Rosa de Humberto Eco e o Meu livro, estiveram no top da mesma notícia da ANOP- O do autor italiano, ocupando o primeiro lugar, o meu a segunda posição: Com o título "Quando Mato Alguém Fico Um Bocado Deprimido – 

O livro de que sou autor, desde há muito esgotado, inserido na colação cadernos de reportagem da Relógio D’Água, é baseado em entrevistas que fiz a criminosos nas cadeias portuguesas - Deu origem a uma ´serie na RTP e a uma peça de teatro pela atriz Adelaide João




Nome da Rosa, é um romance histórico do escritor italiano Umberto Eco, lançado em 1980 e traduzido em todo o mundo, tendo vendido mais de 10 milhões de cópias – - Tive o prazer de o conhecer e também de o entrevistar - Tenho o livro com o seu autógrafo.

Mais tarde, em 1986, foi adaptado ao cinema pelo realizador Jean-Jacques Annaud, com Sean Connery a desempenhar o papel principal

O enredo d'O Nome da Rosa gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. Com ares de Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano William de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local. Até que então desvenda as causas dos crimes, estando ligadas à manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas, obras que não seriam aceitas em consenso pela igreja cristã da Idade Média, como é a obra risonha criada por Eco e atribuída romantescamente a Aristóteles. A aventura de Guilherme de Baskerville é desta forma uma aventura quase quixotesca”.


Humberto Eco,  Escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional - Autor do livro “O Nome de Rosa”. nasceu em Alexandria, a 5 de janeiro de 1932 —  Morreu em 19 de Fevereiro de 2016, em Milão, mas deixou o perfume e a fluência de uma escrita inigualável -

Foi um pioneiro da semiótica, a ciência dos signos, um teórico da linguagem e autor de vários ensaios filosóficos. Foi só relativamente tarde que publicou o seu primeiro romance, precisamente O Nome da Rosa, mas foi este que lhe garantiu uma popularidade mundial ao pôr a sua enorme erudição ao serviço da construção do romance histórico. "A linguagem, a informação, a retórica dos discursos e a necessidade de compreender as configurações culturais em que vivemos, em comparação com as que existiam outrora, eram os seus temas", diz o historiador Diogo Ramada Curto. "O ensaio, a história mas sobretudo, desde a publicação de O Nome da Rosa, a obra de ficção eram os instrumentos de que se servia para responder tanto às preocupações pelo presente, como pelo passado. Umberto Eco

Foi titular da cadeira de Semiótica e diretor da Escola Superior de ciências humanas na Universidade de Bolonha.[3] Ensinou temporariamente em Yale, na Universidade Columbia, em Harvard, Collège de France e Universidade de Toronto. Colaborador em diversos periódicos acadêmicos, dentre eles colunista da revista semanal italiana L'Espresso, na qual escreveu sobre uma infinidade de temas.[ Eco foi, ainda, notório escritor de romances,[5] entre os quais O nome da rosa e O pêndulo de Foucault. Junto com o escritor e roteirista Jean-Claude Carrière, lançou em 2010 "N’Espérez pas vous Débarrasser des Livres" (“Não Espere se Livrar dos Livros”, publicado em Portugal com o título "A Obsessão do Fogo" no Brasil como "Não contem com o fim do livro" – Wikipédia e outras fontes da Net

O QUE É DITO DO MEU LIVRO de  "Quando mato alguém fico um bocado deprimido -  Este  "Caderno de Reportagem" da Relógio d´ Água Editores, data de 1984 e relata alguns episódios prisionais e factos que os motivaram, através de entrevistas efectuadas por Jorge Trabulo Marques.

O autor é um dos aventureiros cujo destino é incerto mas vale a pena ler algumas passagens das suas 57 páginas de escrita.

Ficam aqui estas para se ler como o tempo passou em Portugal e se alguém será capaz de reconhecer já esse tempo...

Esta é uma pequena parte da história de vida de um assassino, chamado Manuel "Alentejano" e isto parece-me consentâneo com uma realidade que parece ter desaparecido da paisagem mediática.

Hoje em dia nem os criminosos são assim. São piores...

Num dos recortes aparece a notícia do Correio da Manhã sobre a pena aplicada ao homicida: 63 anos de prisão.

Isso aconteceu antes de 1982, em que tal era possível, através da soma aritmética de penas aplicadas pelos crimes, como hoje ainda devia ser e não é porque a lei obriga a uma soma jurídica em que o máximo nunca pode ultrapassar os 25 anos.

Nessa altura entrou em vigor o Código Penal figurado por Figueiredo Dias e que deu o resultado que se pode ver, actualmente o qual suscita uma eventual revisão que o partido Chega pretende ser, além do mais, a repristinação de penas ainda mais antigas como a "pena perpétua". Para estes casos não era preciso... https://portadaloja.blogspot.com/.../quando-mato-alguem...

 

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