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terça-feira, 19 de setembro de 2017

Tradicional Celebração do Equinócio do Outono, 08.00 – 08.30 – dia 22 de Setembro, 2017 – Frente ao altar sacrificial do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira, Chãs, V. N. de Foz Côa, com poemas de José Augusto Margarido : nado e criado nestas terras do Côa e do Douro, em que. “Tal como o Sol lá de cima nos espreita, também nós espreitamos para ver o nosso Rio Douro. sereno e calmo – Diz o poeta à evocação das suas raízes – Mas desta vez é o sol que nos ilumina, em pleno, com os seus raios, esplendorosos e divinos, atravessando o mais enigmático pórtico pré-histórico



Jorge Trabulo Marques - Autor da descobertas e dinamizador dos eventos - 
Post atualizado com video da celebração
VIDEO REGISTADO HOJE MESMO  - ÁS OITO HORAS DA MANHÃ,  MARAVILHA DAS MARAVILHAS DA PRÉ-HISTÓRIA




Saudamos hoje o primeiro dia do Outono, à semelhança do que já vem sendo tradicional nos Templos do Sol, numa manhã claríssima e brilhante, com a participação de um pequeno grupo de amigos, em cerimónia simples mas prenhe de esplendor e de significado – Nomeadamente, António Pimentel Lourenço; José Maurício Lebreiro;   José Andrade, Manuel Luzio, Miguel Sá Menezes, eu próprio, coordenador do evento e autor da descoberta dos alinhamentos sagrados existentes na área.  




Momentos da Celebração do Equinócio do Outono, hoje, dia 22, às 08.00 da manhã, frente ao altar sacrificial da Pedra de Cabeleira de Nossa Sra, arredores da aldeia de Chãs, Maciço dos Tambores, no concelho de Vila Nova de Foz Côa - Numa cerimónia simples, mas prenhe de esplendor e magia,  precisamente no momento em que a graciosa gruta em forma semicircular era atravessada pelos raios solares do nascer do sol.


Com poemas de José Augusto Margarido, poeta nado e criado nestas terras,  e um outro do antigo Egipto, evocando o Olho de Hós, de autoria do faraó Faró Akhenaton

 Aqui lhe deixamos a imagem de uma das mais surpreendentes maravilhas herdadas das antigas civilizações do megalitismo, dos raríssimos calendários solares, que ainda persistem da pré-história





De que vale a vida se não a soubermos viver /De que vale o mundo se não o soubermos entender/ De que vale estarmos sós se não conseguirmos pensar/ Para que serve a vida se alguém não a conseguir aproveitar /Vamos seguir em frente, no mundo da descoberta, dar valor a tudo... / Sem olhar p´ra trás, ter ambição, quem for capaz... J. Augusto Margarido - 01.06.2017

ESTE ERA O NOSSO CONVITE -  NÃO NOS ENGANAMOS NO QUE AQUI DISSEMOS, DE VÉSPERA: 

Venha, pois, descobrir e viver momentos de rara beleza e de esplendor!  Partilhar connosco da alegria e do brilho de um espetáculo solar de sublime transcendência, que a leitura de uns belos versos vêm ainda mais sublimar  - 

Podendo desfrutar de uma imagem  verdadeiramente invulgar aos olhos rendidos e pasmados de quem queira gozar do privilégio de se postar frente ao eixo do monumental megálito, assistindo  e vendo abrir-se através de uma graciosa câmara, em forma de uma surpreendente pupila ocular, rasgada de poente a nascente, a que no antigo Egipto chamavam de Olho de Horus,  o piscar faiscante de um feixe  de  luminosos raios solares, como se de repente, algo de um outro mundo,  lhe  pudesse ofertar  o mais belo cristal ou manjar dos deuseses.

Sim, de poder desfrutar da plena consciência de estar perante a revelação da mais  fabulosa visão, de um verdadeiro hino à Natureza! – à Terra, aos Céus, ao Cosmos!  Num  local mágico, pleno de história e de misticismo, dos poucos lugares da terra onde a beleza e o esplendor solar se podem repetir à mesma hora e durante os mesmos momentos, com a mesma imagem contemplativa de há vários milénios pelos povos que habitaram a área.

O Equinócio do Outono - momento em que a Terra é iluminada pelo Sol de igual forma no hemisfério sul como no hemisfério norte - , vai ser celebrado, no próxima Sexta-feira,  dia 22, , entre as 08.00 e as 08.30 da manhã, frente ao antigo portal do santuário rupestre, da Pedra da Cabeleira de Nossa Sra.

Se as condições atmosféricas o permitirem, os participantes "poderão ali viver momentos de raro esplendor, alegria e misticismo, tal como, em tempos idos, os antepassados, que ali se fixaram, os teriam vivido, quando ali celebravam e saudavam os seus  ídolos. Num local Sagrado de cura, cruzado pelas energias  bem-fazejas terrestres, que os homens da era da pedra lascada edificaram, cultuaram e veneravam com o seus ritos ancestrais  -  40º 59´ 39.94" N - 7º 10´ 35-46" W

O referido templo sacrificial,  que parece desafiar as leis do equilibro e da  gravidade, tal a acentuada inclinação e aparente frágil base de apoio,  ergue-se alpendrado sobre uma enorme laje que descai em forma de altar -  Destacando-se, silenciosa e majestosamente, no requebro do alto de um vasto maciço rochoso, conhecido pelos penhascos dos Tambores na  vertente  granítica do fértil e maravilhoso vale da Ribeira da Centeeira. A mesma linha de água que, depois de correr de sul para  Norte  e penetrar  a leste no  apertado e íngreme canhão   das ladeiras dos picos, vai desaguar ao Côa, junto à foz da qual se situam um dos mais belos núcleos das gravuras paleolíticas do Vale Sagrado



O monumental calendário solar, quando observado da retaguarda, configura  a insólita imagem  de   um gigantesco crânio pronto a ser decepado, como que, evocando, certamente, bárbaros ritos ancestrais - , abrindo-se, todavia, em forma de auspicioso leque, no seu frontispício  voltado a poente,   atravessado, na sua base, por uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento,  iluminada pelo seu eixo no momento em que o Sol  começa a elevar-se por detrás do recinto amuralhado, como que assinalando, astronómica e matemáticamente,  o primeiro dia dos dois ciclos das estações do ano,  os equinócios do Outono e da Primavera. 


Numa cerimónia simples, mas prenhe de esplendor e magia, às 08.00 da manhã, precisamente no momento em que a graciosa gruta em forma semicircular é atravessada pelos raios solares do nascer do sol. Num espetáculo, verdadeiramente deslumbrante a quem tem o privilégio de o contempla

Desta vez, sem qualquer presença musical, senão a de uns escassos sons aborígenes de um velho  Didgeridoo, com o qual se abrirá e encerrará a evocativa cerimónia ancestral, porém, mesmo assim, contámos que magicamente abrilhantada, quer pelo espetacular fenómeno  solar, quer pelo brilho  dos momentos poéticos proporcionados pela leitura dos  magníficos versos de  autoria de José Augusto Margarido, um condimento  especial de poesia, assinalando, como já é costume nas nossas tradicionais celebrações, um acontecimento astronómico em mais o inicio de  um ciclo das  quatro estações do ano . este com o particular significado de se associar à plenitude da maturação dos frutos e das suas colheitas - E à qual irá sucedendo, dia após dia, o tempo de uma certa nostalgia ou romantismo outonal, como que marcado pela matiz colorida  das aguarelas  que as folhas dos choupos e das videiras, especialmente, irão revelando com o seu amarelecimento  e a sua queda.


EQUINÓCIO DE OUTONO - Especialmente escrito para este dia

O Outono Chegou
É a mudança de estação
É quando os dias são iguais.
Vamos celebrar!...
Dar as boas-vindas
Em sua homenagem
Ao equinócio de Outono
Por aquilo que plantamos
Pelos frutos que colhemos
Vamos celebrar!...
As folhas secas, avermelhadas,
Caem das árvores
Ficam despidas
Neste Outono abençoado
Vamos celebrar!...
E que esta nova fase
Que hoje se inicia
Seja repleta de amor
Repleta de alegria!...


José Augusto Margarido - 22.09.2017



TENHO PRESSA DE VIVER



Tenho pressa de viver mais um dia
Ver a luz do sol 
Ver a luz do dia
Olhar em frente
Caminhar
Refletir...
Tenho pressa de viver a correr
Sem parar
Quero ver-te
Agarrar-te
Apertar-te
Abraçar-te...
Tenho pressa de voar contigo
Vem ter comigo
Vem-me abraçar
Vamos voar
Atravessar as nuvens
Ver as estrelas
Ver o luar...
Tenho pressa... Vem depressa!...

J.A.Margarido - 26.07.2017


Venha pois conhecer e contemplar a réplica da imagem e o poder energético do símbolo mais antigo da civilização egípcia, que os homens da pré-história ali terão ido buscar às suas raízes ancestrais mais longínquas - Lugar místico e lendário já conhecido pelo "Stonhenge Português"


Partilhe, connosco, a celebração do Equinócio do Outono, com belos poemas de José Augusto Margarido, poeta, pintor e fotógrafo, um foscoense de extraordinário talento artístico– Um dinâmico interveniente cultural, fundador e cofundador de várias associações culturais nas terras que o viram nascer e, também, um apaixonado viajante e retratista de costumes, espaços e gentes das mais diferentes paragens, desde a Europa à África, além do observador e critico atento.

JOSÉ AUGUSTO MARGARIDO - 


José Augusto Margarido 
Imagem de um dos seus poemas
Natural de Vila Nova de Foz Côa. Residente em Macedo de Cavaleiros desde 1977.
Frequentou a Escola Profissional Agrícola D. Dinis - Paiã, anterior Escola Prática de Agricultura D. Dinis – Paiã. Foi funcionário entre outros organismos tb no Instituto Nacional de Estatística e depois do serviço militar no quadro do actual Instituto da Água como Técnico Agrícola nos empreendimentos hidroagrícolas.




Numa das cerimónias do equinócio do Outono, com os  Hare Krishna


Aos 17 anos de idade fez as suas  primeiras quadras. Desde essa altura – diz: fui apenas alimentando a ideia de um dia me iniciar na poesia. Comecei em 2011. Em 2015 decidi publicar no Facebook os meus poemas e tb os meus desenhos a lápis e carvão e tb fotografia. Tenho mais de 50 poemas escritos que foram publicados no Face e outros tantos desenhos.e mais de mil fotos.


Gravura - símbolo solar - No interior da Pedra da Cabeleira

Continuo a fazer poesia e desenhar. Tenciono expor quando tiver uma oportunidade.
 Fundei uma Associação com o nome de Sociedade de Expansão Cultural legalizada no notário, onde me mantive durante cerca de 3 ou 4 anos com actividades culturais,. Saraus recreativos e outros; bem como o espaço à leitura através de uma mini biblioteca.





Fiz parte de uma Associação de Pais. Colaborei na Rádio local Onda Livre na questão de publicidade durante mais de 3 anos. Gosto de Viajar no País e no estrangeiro. Espanha, França (Paris), Alemanha, Escócia, Áustria (Salzburgo). Conheci Moçambique durante dois anos como militar. Gosto de comentar no Facebook, publicar poesia e desenho e tb música. A minha próxima ambição é a pintura.
José Augusto Margarido – 15.09.2017





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