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segunda-feira, 19 de setembro de 2016

Celebração do Equinócio Outono 2016 – dia 22 às 08.00 – Aldeia de Chãs (Foz Côa) no recinto amuralhado do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nº Sra. Local de Culto e Observatório astronómico pré-histórico – Uma das maiores maravilhas do Neolítico

Venha festejar  a entrada do Outono, vestindo as roupagens do sol  (se puder venha de branco e traga consigo um instrumento musical, se o tiver consigo  para manifestar o  talento, que Deus lhe deu ou que o prodígio da Mãe-Natureza, lhe concedeu  -  Partilhe do prazer e da alegria de um dia diferente, saudando poeticamente a despedida do Verão, a entrada da estação propensa à poesia, ao romantismo e à meditação  - Maravilhe-se com um auspicioso nascer do sol! - Tal como há milénios foi saudado 






Celebração do Equinócio do Outono – O Verão estás prestes a deixar-nos-  Partilhe connosco, a entrada da Estação dos Frutos e das  Colheitas, junto a uma das maiores maravilhas do Planeta, que nos legaram civilizações esquecidas no tempo e que um feliz acaso nos permitiu recuperar.






Vem aí o auge da época das vindimas  e da maturação completa dos frutos e também das folhas  começarem a despirem-se  das videiras e das árvores,  em mil matizes de coloridas e mágicas aguarelas - Vamos celebrar o primeiro dia do Outono, no próxima Quinta-feira, dia 22, ao nascer do sol, a partir das oito horas da manhã - De uma forma singela, com alguns momentos de poesia e de encantamento, tendo como esplendor os raios solares a atravessarem a graciosa gruta, em semi-arco do frontispício de um antiquíssimo Santuário Rupestre, que o povo batizou  da Pedra da Cabeleira de Nª Srª    

Fica situado no Monte dos Tambores, numa zona castreja, sobranceira ao maravilhoso Vale da Ribeira da Centeeira, arredores da aldeia de Chãs, do Concelho de Vila Nova de Foz Côa




(Actualização - com o video gravado na manhã do dia 22 )




Vinde, e sede bem-vindos às portas hospitaleiras da minha aldeia,
à amplidão dos grandes espaços,  aos silenciosos caminhos e atalhos,
trilhos milenares, que vos hão-de  levar  ao reino misterioso
das Quebradas e dos tambores, vasto planalto sulcado
por cerros morros, semeado por negros penedos,
rasgado por rudes penhascos,
ladeado por muralhas de ladeiras escalvadas,
denegridos flancos muito agrestes, muito abruptos,
coroados por esfíngicos bustos, desnudadas fragas,
hercúleos titãs, figuras míticas e trágicas,
há muito divinizadas por  homens de outrora
e pelos olhares sagrados dos seus deuses
que, em rituais bárbaros, os adoravam e invocavam!








Vinde ver esses calmos e míticos  lugares,
esculpidos por estranhos perfis, que ora surgem isolados
ora se amontoam, mesmo nas superfícies planas, não escarpadas
e que, desde o princípio das eras, desde os recuados tempos
em que foram habitados, ainda conservam intacta a sua divina pureza,
ainda hoje, guardam mil segredos, encerram mil mistérios!

Tal como diz o imortal poeta, o iluminado!
Vinde comparar os altares erguidos por nossas  mãos 
com os sagrados lugares da Natureza, que,
unindo a Terra  aos Céus,                                                     
não limitam, nem os nossos passos, 
nem cerceiam a nossa imaginação,
na infindável procura de se encontrarem
os verdadeiros laços que nos unem a Deus,
em uníssono diálogo e profundo canto interior,
com a Criação, a Sua Vontade Suprema,
as suas maravilhas e os seus prodígios!

Jorge  Trabulo Marques 

 “Não foi sem razão que os antigos Persas  edificaram
  as aras nos mais elevados lugares, no cume
   das montanhas que contemplam a terra, e assim escolhem
   um templo verdadeiro e sem muros, onde encontram
   o Espírito para quem tão pequeno é o valor dos santuários
   erguidos pelas nossas mãos. Vinde então comparar
    colunas e altares de ídolos, góticos ou gregos,
    com os lugares sagrados da Natureza, a terra e o ar,
    e não vos confineis a templos que limitam as vossas preces.”



                                                                                  Byron

Em Junho, noutro dos calendários pré-históricos, celebrámos o Solstício do Verão 




 Registo de véspera  - Ao nascer do Sol, em  Stnohenge - Ao pôr do Sol - Nos Tambores








“Estavam à entrada  do Templo do Senhor, entre o pórtico e o altar, cerca de 25 homens de costas para o Templo do Senhor, com os rostos para o oriente; eles adoravam o sol virados para oriente” Ezequiel 8.16


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