Jorge Trabulo Marques - Foto-Jornalismo
Sporting vence F.C. do
Porto 2-1 mas com uma vitória pouco folgada e convincente – Até Jesus se
endiabrou e teve de ser expulso para fazer sermão nas bancadas, na companhia de
um dos seus discípulos. – Os leões ganharam mas não brilharam. E quem os
assustou, logo quase ao início da jogada, foi um tal Filipe de pontaria bem afiada.
Vão com dois de avanço sobre o Benfica mas ainda há pela frente muita jornada
Fiquei com a impressão,
que este Sporting, não é a mesma equipa da época transata – Ainda é muito cedo
para tirar conclusões mas, pelo que vi neste domingo em Alvalade, quis parecer-me que nem de perto nem longe denota ser a mesma fornada dos exímios
leões que só por um pontinho e por muito azar não se
sagraram campeões da temporada passada.
O Porto abriu as hostilidades,
aos oito minutos e, para surpresa geral das claques, tudo indicava que iam ser
os dragões a levarem os três pontos de
uma assentada – Sim, se pelo menos o
jogo se mantivesse com a mesma toada, mas não tardou que ambas as equipas se envolvessem
em jogadas mais talhadas ao empate do que para lograrem vitória alcançada. – E, talvez, até
teria sido este o desfecho final, se o arbitro,
em vez de primar por tirar, tantas vezes,
a cartolina amarela da algibeira, acertasse mais na apitadeira.
Pois, tal como é reconhecido
por quem viu o jogo, com os olhos de ver, Felipe não faz falta
sobre Slimani mas esta é assinalada. A
bola chutada por Bruno César, vai ao poste,
e, na recarga, por defesa incompleta de
Casillas, a bola é despachada por um Slimani,
sempre muito oportuno e certeiro – Sem dúvida, o grande herói do jogo.
REENCONTRO DE VETERANOS NA FOTOGRAFIA
Momentos antes do inicio do jogo, pude reencontrar-me e dar um abraço a
um velho amigo, que é o repórter fotográfico
do F.C, do Porto e o mais antigo do veteranos: eu sou um pouco mais novo, mesmo
assim, deveremos ser os únicos, que andam nestas lides, acima do setenta.
A minha vida foi mais da imprensa e da rádio de que da fotografia.
Começou em S. Tomé, em 1970, como correspondente da revista angolana, Semana
Ilustrada, e, algum tempo depois, como operador de rádio. Porém, acabaria por
ser em Portugal, como repórter da Rádio
Comercial, que eu daria maior expressão à minha atividade jornalística: a
ligada ao fotojornalismo, seria mais tarde e unicamente movido pelo exclusivo prazer
da fotografia – O equipamento é modesto mas assim terá de ser, a reforma não dá
para outras veleidades. Vão-se fazendo uns bonecos, na medida do possível,
nomeadamente nas equipas da grande Lisboa, pois é por aqui que eu tenho a minha
residência – E dar um saltinho a um estádio de futebol, muito perto de casa, acaba
por ser mais fácil de que se tivesse que me deslocar a outras bandas, tenho pena mas não posso.
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