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segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Sporting 2 X 1 F. C. do Porto – Jesus, o Mestre Verde e Branco, antes do jogo acabar, com vitória arrancada das nuvens, ainda teve que ir prás bancadas a pregar o sermão, enquanto que, o Espírito Santo, nas vestes de Azul e Branco, certo que não ganhou mas sem mudar de lugar ainda assustou e brilhou


Jorge Trabulo Marques - Foto-Jornalismo

Sporting vence F.C. do Porto 2-1 mas com uma vitória pouco folgada e convincente – Até Jesus se endiabrou e teve de ser expulso para fazer sermão nas bancadas, na companhia de um dos seus discípulos. – Os leões ganharam mas não brilharam. E quem os assustou, logo quase ao início da jogada, foi um tal Filipe de pontaria bem afiada. Vão com dois de avanço sobre o Benfica mas ainda há pela frente muita jornada

Fiquei com a impressão, que este Sporting, não é a mesma equipa da época transata – Ainda é muito cedo para tirar conclusões mas, pelo que vi neste domingo em Alvalade,  quis parecer-me que nem de perto nem longe denota  ser a mesma fornada dos exímios  leões que só por um pontinho e por muito azar não se sagraram campeões da temporada passada.




O Porto abriu as hostilidades, aos oito minutos e, para surpresa geral das claques, tudo indicava que iam ser os dragões a  levarem os três pontos de uma assentada  – Sim, se pelo menos o jogo se mantivesse com a mesma toada, mas não tardou que ambas as equipas se envolvessem  em jogadas mais  talhadas ao empate do que para  lograrem vitória alcançada. – E, talvez, até teria sido este o desfecho final,  se o arbitro, em  vez de primar por tirar, tantas vezes, a cartolina amarela da algibeira, acertasse mais na apitadeira.

Pois, tal como é reconhecido por quem viu o jogo, com os olhos de ver, Felipe  não faz falta sobre Slimani mas esta  é assinalada. A bola chutada por Bruno César,  vai ao poste, e,  na recarga, por defesa incompleta de Casillas, a  bola é despachada por um Slimani, sempre muito oportuno e certeiro – Sem dúvida, o grande herói do jogo.

REENCONTRO DE VETERANOS NA FOTOGRAFIA

Momentos antes do inicio do jogo, pude reencontrar-me e dar um abraço a um velho amigo, que é o  repórter fotográfico do F.C, do Porto e o mais antigo do veteranos: eu sou um pouco mais novo, mesmo assim, deveremos ser os únicos, que andam nestas lides, acima do setenta.


A minha vida foi mais da imprensa e da rádio de que da fotografia. Começou em S. Tomé, em 1970, como correspondente da revista angolana, Semana Ilustrada, e, algum tempo depois, como operador de rádio. Porém, acabaria por ser  em Portugal, como repórter da Rádio Comercial, que eu daria maior expressão à minha atividade jornalística: a ligada ao fotojornalismo, seria mais tarde e unicamente movido pelo exclusivo prazer da fotografia – O equipamento é modesto mas assim terá de ser, a reforma não dá para outras veleidades. Vão-se fazendo uns bonecos, na medida do possível, nomeadamente nas equipas da grande Lisboa, pois é por aqui que eu tenho a minha residência – E dar um saltinho a um estádio de futebol, muito perto de casa, acaba por ser mais fácil de que se tivesse que me deslocar a outras bandas,  tenho pena mas não posso. 

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