(recuperado de Desoculto Noturno - Luís de Raziel)
"Nós somos o nosso próprio diabo e fazemos deste mundo o nosso próprio Inferno" Oscar Wild - citado no prefácio do Livro A Mão do Diabo, de autoria de José Rodrigues dos Santos
José António Afonso Rodrigues dos Santos, signo aries, nasceu no dia 1 de Abril de 1964 na antiga província da Beira, Overseas, Moçambique, a uma Quarta-feira e com a lua nesta fase -Estava eu com um machim nas mãos a percorrer o mato nas roças de São Tomé.
Ou seja, José, veio à luz quatro dias depois da lua-cheia. Não venho fazer aqui o seu mapa astral, pois calculo que já houve quem lho fizesse. Mas gostaria de lhe deixar a mesma recomendação que fiz ao meu saudoso amigo Fernando Namora (15 de Abril de 1919; ele nasceu em plena noite da lua-cheia),de resto, procedimento físico e intelectual que ele já repartia pelo campo e a cidade, na aldeia de Monsanto: ou seja, de que a sensibilidade do nativo aries (e então, o José que nasceu numa região tropical) que, para viver em harmonia, não pode descurar o exercício físico a par do mental, sob pena de não se livrar de arreliadoras dores de cabeça. É importante em todos os signos mas essa dualidade, em aries, é indissociável. O resto, ele, melhor de que ninguém, saberá como se auto-disciplinar e gerir os seus tempos livres e a sua atividade profissional,
José Rodrigues dos Santos, jornalista, escritor – Só um homem que viveu de perto os grandes conflitos mundiais da atualidade, ele que ouviu o estrondo dos morteiros e o estampido das balas a silvar por sobre a sua cabeça e viu cadáveres corpos estropiados á sua volta, ele o estudioso e aturado investigador, que tem a paciência dos antigos monges mas que é capaz de causar a ira ou a heresia da igreja dos novos tempos, sim, só, ele era capaz de nos brindar com tão surpreendentes obras literárias
Auto-retratos de
peregrinações de Luís de Raziel - Tenho centenas destas imagens, envergando
túnicas de várias cores e sob as condições mais diversas e adversas, que
registo desde há mais de 20 anos, seguindo os mesmos caminhos e visitando
os mesmos sagrados sítios - Quando regresso à minha aldeia, os cães, dão logo
o sinal (não se calam à minha passagem, não sei porquê, um deles até já me deu
uma dentada - será por levar o diabo no corpo, precisar de exorcizá-lo?) e toda a gente fica logo a saber que estou
de volta da cidade, onde, infelizmente, vivo aprisionado - dado que não são
esses os ares que mais se coadunam com a minha sensibilidade
Mas vamos ao assunto, que me fez escrever este post:
QUEM É ESSE GRANDE SATÃ?!...O GRANDE SATÃ DO VIL METAL, É UM DELES - MAS HÁ IMENSOS!
QUEM É ESSE GRANDE SATÃ?!...O GRANDE SATÃ DO VIL METAL, É UM DELES - MAS HÁ IMENSOS!
É
um jogo intrincado mas aliciante, que curiosamente poderá descobrir ao longo do
grosso volume de páginas de A Mão do Diabo - Pois não julgue que o
Satanás é somente aquela figura cornuda, tal como o pintam aqueles que o
rotulam como a imagem que personifica o mal, capaz de atiçar as almas danadas e
desavindas de forquilha em punho para as labaredas do Inferno: há muitos
diabos e muitos satanases, que até se cruzam uns com os outros. E, muitas
vezes, em muitos dos nossos atos, no nosso próprio quotidiano, cada um de nós,
também pode ser um deles. - O autor da épica jornada, tem o condão de nos
ir revelando esse vasto mundo de diabretes - desde os bíblicos, até aos atuais
de carne e osso - Imagine: até aos que deixaram a Grécia em ruínas, sem
salvação possível, senão a do retorno à sua moeda, mas com
dirigentes com outra mentalidade: que abandonem de uma vez por todas a
corrupção e saibam interessar-se mais pelo seu Povo
"O
senhor já reparou que o seu país ainda vive na idade media! A Grécia é
governada desde a segunda guerra por apenas duas famílias, os Papandreou e os
Karamanlis" (..) Isso mostra o tipo de país onde estamos. Já viu que a
Grécia é o estado da Europa que tem vivido em incumprimento da dívida? Desde
1826 que vocês têm passado cinquenta por cento em incumprimento? Como
pode agora dizer que a culpa é da Alemanha?" -
Excerto de um diálogo entre um grego e um alemão.
Leia
o livro - Vale a pena. E não vá por aí a pensar, com a leitura destas linhas,
que o livro só lhe vai falar da Grécia - aborda muitas questões, actuais e
antigas. Pois não se trata de mais um mero romance para distrair: recria e
diverte o espírito, tem o seu lado lúdico mas também o obriga a pensar
seriamente em muitas coisas.
Neste seu novo romance, ” A Mão de Diabo “, refere a crítica, "JRS escolheu como pano de fundo a crise atual com que nos deparámos colocando a personagem Tomás Noronha mais uma vez à frente da ação. Noronha enquanto historiador vai investigar as causas dos grandes erros financeiros e é através deste “ator” bem conhecido dos leitores que o jornalista faz um paralelo da crise atual com a crise de 1929. Para “pintar” melhor o quadro da atualidade , JRS refere que foi feita uma avaliação de economistas eminentes para que o livro contenha informação económica e financeira genuína. Está assim no mercado um novo “calhamaço” de 600 páginas e no fim sempre a mesma questão «É verdade?». José Rodrigues dos Santos regressa com “A Mão Do Diabo
Parabéns, José: há quem cultive o género fantástico, o misterioso e o oculto, apenas para dar nas vistas e lograr publicidade, sabendo que é das áreas onde há sempre leitores em abundância - e agora tão em voga - Mas não é o caso de Rodrigues dos Santos: ele vai por esse caminho, não porque seja o mais fácil, mas por ser aquele onde ainda há muita coisa por desbravar e a denunciar - Por isso mesmo, é cheio de escolhos - Mas, é a tal coisa, a sorte, também protege os corajosos - E ele merece esse justíssimo mérito:
Parabéns, José: há quem cultive o género fantástico, o misterioso e o oculto, apenas para dar nas vistas e lograr publicidade, sabendo que é das áreas onde há sempre leitores em abundância - e agora tão em voga - Mas não é o caso de Rodrigues dos Santos: ele vai por esse caminho, não porque seja o mais fácil, mas por ser aquele onde ainda há muita coisa por desbravar e a denunciar - Por isso mesmo, é cheio de escolhos - Mas, é a tal coisa, a sorte, também protege os corajosos - E ele merece esse justíssimo mérito:
AMALDIÇOADO, SIMPLESMENTE POR TER ESCRITO ESTA E OUTRAS HERESIAS, EM "O ÚLTIMO SEGREDO"
"....Os Evangelhos foram escritos décadas depois dos acontecimentos que relatam, por pessoas que não conheceram Jesus Cristo, não falavam a sua língua, tinham outra cultura e educação e viviam num país diferente. Nestas condições que confiança podemos ter no que eles escreveram?!"
"É um dos jornalistas portugueses mais premiados de sempre e um autor de sucesso internacional, tendo mais de um milhão de exemplares vendidos e as suas obras traduzidas em 18 línguas. José Rodrigues dos Santos publicou o seu primeiro romance em 2002, “A Ilha das Trevas”, e agora, passados dez anos, apresenta o décimo livro de ficção, pela editora Gradiva. “A Mão do Diabo” aborda o tema da crise financeira atual e a inspiração surgiu durante uma entrevista. “A ideia para este romance foi-me dada, em direto, pela Júlia Pinheiro, em Outubro do ano passado. Estava a dar-lhe uma entrevista sobre o meu livro anterior e, a certa altura, ela perguntou-me: e para quando um livro sobre a crise?”, conta o autor, que decidiu aceitar a sugestão. Para concretizar este objetivo foi necessário proceder a um profundo trabalho de investigação. “Li muita coisa sobre a crise, conversei com banqueiros, antigos governantes, economistas, magistrados... até desempregados.” Findo este processo, foi preciso construir o enredo: “Desenvolvi uma trama que assenta nesta ideia: e se o Tribunal Penal Internacional abrisse um processo contra os autores da crise por crimes contra a humanidade?” Uma “história inventada com informação verdadeira” e repleta de “verdades muito duras” que apelam à consciência cívica e política do leitor. “A Mão do Diabo” já pode ser encontrada nas livrarias de todo o País. "A Mão do Diabo", o novo livro de José Rodrigues dos Santos -
À INEVITÁVEL HIPOCRISIA DO SER - QUE PERVERTEU A DOUTRINA DE CRISTO - A VERDADEIRA RAZÃO DO SER NOS ALTARES ERGUIDOS PELA MÃE NATUREZA
"O Banco Ambrosiano (posteriormente renomeado de Banco Ambrosiano Veneto após a fusão com o Banco Católico do Vêneto) foi um dos principais bancos privados católicos italianos. No centro das operações que levaram a ruína do banco estava o seu principal executivo, Robert Calvi e seus companheiros da ilegal loja maçónica P2 (Propaganda-2). O Banco do Vaticano era o principal parceiro do Banco Ambrosiano, e com a súbita morte do Papa João Paulo I, em 1978, surgiram rumores de que haveria ligações com as operações ilegais daquela instituição (hipótese explorada no filme "Padrinho III").
(...) Os agentes suspeitam de que o cardeal italiano e arcebispo de Nápoles, Crescenzio Sepe recebeu por esse "favor" a soma de 2,5 milhões de euros para financiar um projeto de restauração dos museus vaticanos - que nunca saiu do papel. O Escândalo do Banco Ambrosiano"
"A
civilização ocidental chegou às Marquesas cerca de cinquenta anos mais tarde de
que ao Taiti. A inacessibilidade de muitos dos vales mais remotos manteve
afastados os missionários como os políticos.
“O Taiti era uma pequena
civilização onde reinava um equilibro perfeito”, comentou o historiador britânico
David Howarth, “tão frágil, porém, que foi facílimo pertubá-lo. Apesar das boas
intenções, os europeus romperam-no irremediavelmente pela sua simples presença,
e sobretudo pela introdução das suas doenças e dos seus conceitos
inextirpáveis: o conceito de propriedade privada e o conceito do pecado”
"De mãos dadas, os
imperialistas e o missionário moldaram o século XIX , à medida que se
assenhoravam de grande parte do mundo. A mais destrutiva destas
influências estrangeiras foi a dos missionários, a maioria dos quais veio de
Londres para fundar um império de Deus na terra. (...) Os taitianos viviam no
pecado e os missionários tinham obrigação de viajar até ao Pacífico para os
redimir. Os missionários introduziram o conceito de lei numa sociedade que, ao
longo da sua história, nunca possuíra qualquer sistema legal. Juntamente
com as leis chegou toda a complexa burocracia de juízes, advogados e escrivães.
Tendo criado o crime, os europeus rapidamente fundaram uma força policial e uma
prisão. Praticamente todas as diversões tradicionais da sociedade foram
declaradas pecaminosas e, como tal, pecaminosas" James C. Simmons -
Citação extraída do livro Náufragos nos Paraíso
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