MILA SIMÕES DE ABREU- A HEROÍNA DO VALE DO CÔA ( ARQUEÓLOGA A QUEM SE FICOU DEVER A CORAJOSA MOBILIZAÇÃO CIENTIFICA E POPULAR, EM DEFESA DE UM PATRIMÓNIO QUE AMEAÇAVA FICAR SUBMERSO - AO SEU VALIOSO CONTRIBUTO E DOS ALUNOS E PROFESSORES DA ESCOLA SECUNDÁRIA DE FOZ CÔA - VOLTOU AOS SÍTIOS PELOS QUAIS MUITO SE BATEU, INTEGRADA NA EQUIPA DOS PROFESSORES QUE DIRIGIRAM A VISITA DE ESTUDO DO MESTRADO EM ARQUEOLOGIA E ARTE RUPESTRE - APOIADO PELA COMUNIDADE EUROPEIA.
Mila Simões de Abreu de volta ao Vale Sagrado e, pela segunda vez, aos Templos do Sol do Monte dos Tambores - Agora, acompanhada por uma verdadeira embaixada de estudiosos - por alunos da Universidade de Trás os Montes e Alto Douro, onde é docente; alunos e professores do Instituto Politécnico de Tomar, bem como das participações do Museu de Arte Pré-Histórica de Mação, Museu de Historia Natural de Paris e da Universidade de Tarragona. Mas havia estudantes da Índia, China, Brasil, Peru - era uma verdadeira babel de todas as partes do planeta
.A tarde esteve magnífica. E alegria e o entusiasmo também não faltaram. Foi pena a visita ter sido feita a correr. E também não ter sido efectuada nas manhãs ou nas tardes em que festejamos ali o Deus-Sol. Mas estas coisas, obedecem a programas específicos e calendarizados. Mesmo assim, por culpa nossa, podíamos ter-lhes poupado algumas caminhadas desnecessárias - Já que, em vez de conduzirmos a visita pelo motivos principais, começamos por lhe mostrarmos outros aspectos da zona envolvente.
No entanto, cremos que terão partido com o coração em festa - dado tratar-se de uma área prendada. Além disso, no final, o alegre convívio, proporcionada frente ao Café do José Clara, também contribuiu para que algumas canseiras se esbatessem e todos partissem com as melhores impressões e, estamos certos, muitos dos quais até com vontade de, um dia, ali, voltarem - É que, tal como nos apercebemos nos seus rostos (sim, vimos perfeitamente isso nos seus olhos) paira por ali uma magia e uma espiritualidade que não é indiferente às pessoas sensíveis e amigas de escaravinhar e de ir ao encontro do passado mais prodigioso e natural. E que, ali, ainda está bem presente, pese o cinzel e o desgaste dos milénios volvidos: praticamente sem intervenção humana, tal qual o deixaram os antigos povos que habitaram e calcorrearam aquelas canadas e vertentes rochosas - Sem dúvida, espaços e lugares que convidam a que o a Rota dos Templos do Sol, seja um atractivo ainda mais fascinante - sobretudo a quem sinta o prazer em ler o passado longínquo, como as linhas da palma das suas mãos, por forma a conhecer-se mais profundamente a si mesmo e poder interpretar ainda mais próximo o aparente indecifrável futuro.
.Obrigado Amigos.
A todos vós desejamos o melhor sucesso nos estudos e carreira profissional, esperando que a visita tenha sido proveitosa e que, um dia, ali voltem para compartilharmos a vossa curiosidade e a vossa alegria
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