Vamos saudar o Equinócio da Primavera, dia 20 , ao nascer do sol, no recinto amuralhado do Santuário Rupestre da Pedra da Cabeleira de Nossa Senhora, que se ergue no maciço dos Tambores, já conhecido como o Stonehenge Português.
A tradicional celebração do Equinócio da Primavera – além da do Equinócio do Outono - decorre junto altar sacrificial de uma das mais espantosas maravilhas da pré-história em Portugal -- O período megalítico não é tão antigo como o paleolítico mas é surpreendentemente mais espantoso e monumental - Pena que arqueologia, quase unicamente valorize o património histórico mais pela antiguidade de que pela sua beleza e monumentalidade - E menospreze as maiores maravilhas do nosso país!
A cerimónia tem início às 07.00 horas da manhã, momento em que o sol atravessa a gruta do enorme penedo . Equinócio é um momento astronómico em que a duração do dia é igual à duração da noite. Fenómeno astronómico, em que o dia e a noite se repartem entre as trevas e a luz, a partir do qual os dias vão crescendo até 20 de Junho, solstício do Verão.
Maravilha Pré-Histórico de Portugal, que mereceu especial atenção de dois distintos investigadores, que, um espaço de dois dias e no passado mês de Janeiro partiram a caminho da Eternidade: Adriano Vasco Rodrigues, o primeiro investigador a debruçar-se sobre o estudo deste monumental santuário rupestre, conhecido por Peda da Cabeleira de Nª Srª - E
Registo de há 8 anos no Equinócio do Outono
Aqui lhe recordo alguns dos maravilhosos momentos, em anos anteriores, da celebração do equinócio da Primavera, da tradicional saudação , na aldeia de Chãs, do concelho de Foz Côa. A cerimónia tem início às 07.00 horas da manhã, momento em que o sol atravessa a gruta da Pedra da cabeleira de Nossa Senhora, num dos quatro calendários solares pré-históricos, existentes no Maciço dos Tambores, já conhecidos como "Stonehenge Português
HÁ UM INSTANTE EM QUE A VIDA nos cruza com dois caminhos: - A escolha não é nossa mas pertence ao Destino. Mas não esquecer que jamais, em vida, a deixaremos também de o definir - Ó Sol do Dia! Ó Luar da noite!
A que Astros pertence esta etapa? –
Tu, ó Deus do Universo! Faz-me de mim o pastor ou o peregrino dos teus espaços ou dos teus céus!... Ordena que eu escute o silêncio destas pedras e, através da sua Voz, escute o silêncio dos meus passos!...
Bispo Dom Manuel dos Santos
Nos templos do Sol, saudamos os ciclos da Natureza, com momentos de poesia, iluminados pelo esplendor solar e por sons musicais, sempre que nos é possível, mas também honramos e recordamos os belos exemplos humanos nas mais diversas facetas culturais e sociais
Tal como temos dito, o monumental e majestoso megálito, que é suposto ter servido de antigo local de culto e de posto de observação astronómico, está orientado no sentido nascente-poente e possui uma gruta em forma de semi-arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que é iluminada no seu eixo no momento em que o Sol se ergue no horizonte, nos equinócios da Primavera e do Outono, proporcionando uma imagem de invulgar esplendor .
Nos templos do Sol, saudamos os ciclos da Natureza, com momentos de poesia, iluminados pelo esplendor solar e por sons musicais, sempre que nos é possível, mas também honramos e recordamos os belos exemplos humanos nas mais diversas facetas culturais e socia
Durante o ato evocativo serão lidos poemas de vários autores O templo sacrificial, orientado no sentido nascente- poente, ergue-se no alto de um maciço rochoso, próximo de um antigo castro, no perímetro do Parque Arqueológico e a curta distância da Pedra do Solstício.
O imponente megálito tem a forma de um gigântico crânio, atravessado, na sua base, por uma gruta em forma de semi- arco, com cerca da 4,5 metros de comprimento, que é iluminada pelo seu eixo no preciso momento em que o nascer do sol, começa a erguer-se sobre aquele maciço granítico, conhecido pelo Tambores, cenário mítico, para assinalar a já tradicional entrada da estação mais florida do ano
Diversas têm sido as personalidades e estudiosos, que nos têm dado o prazer da sua presença - Além das colaborações do nosso município e da autarquia, do arqueólogo Sá Coixão, do Prof. Moisés Espírito Santo, do astrónomo Máximo Ferreira, do poeta Manuel Pires Daniel, Dom Manuel dos Santos, então Bispo de S. Tomé, do investigador inglês Tom Graves, bisnetos de João de Deus, entre outras figuras. - Isto para já não falar dos nossos habituais colaboradores, nomeadamente, António Lourenço, José Lebreiro, Agostinho Soares, Pedro Daniel e Adriano Ferreira - E, por vezes, da junta de Freguesia e do Município
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A primeira referência a este enorme fraguedo, foi feita por Adriano Vasco Rodrigues, no seu estudo publicado em 1982, sobre a História Remota de Meda., de cuja investigação aqui transcrevemos, com a devida vénia, um pequeno excerto: “Também na freguesia de Chãs, que foi outrora anexa de Longroiva e agora pertence ao concelho de Vila Nova de Foz Côa, localizei, a curta distância da povoação, na Lapa de Nossa Senhora, no interior de um penedo com forma de crânio, um nicho contendo algo que parece a pintura de uma cabeleira humana”
“O penedo tem o seu assento sobre uma vasta superfície rochosa granítica. A face poente está desbastada como uma enorme testa. Na parte interior rasga-se uma abertura com cerca de um metro de diâmetro, que dá entrada para uma espaçosa câmara com o exterior por outra abertura rasgada na face ocidental.
Vinde,
e sede bem-vindos às portas hospitaleiras da minha aldeia!
À amplidão dos grandes espaços,
aos silenciosos caminhos e atalhos,
trilhos milenares, que vos hão-de levar ao reino misterioso
das Quebradas e dos tambores, vasto planalto sulcado
por cerros morros, semeado por negros penedos,
rasgado por rudes penhascos,
ladeado por muralhas de ladeiras escalvadas,
denegridos flancos muito agrestes, muito abruptos,
coroados por esfíngicos bustos, desnudadas fragas,
hercúleos titãs, figuras míticas e trágicas,
há muito divinizadas por homens de outrora
e pelos olhares sagrados dos seus deuses
que, em rituais bárbaros, os adoravam e invocavam!
Vinde ver esses calmos e míticos lugares,
esculpidos por estranhos perfis, que ora surgem isolados
ora se amontoam, mesmo nas superfícies planas, não escarpadas
e que, desde o princípio das eras, desde os recuados tempos
em que foram habitados,
ainda conservam intacta a sua divina pureza,
ainda hoje, guardam mil segredos, encerram mil mistérios!
- Seduzem-nos, arrebatam-nos! Convidam-nos a deambular,
V. N. de Foz Côa e o desfile etenográfico e alegório da Festa da Amendoeira em Flor - O tempo foi de chuva e frio mas o entusiasmo não faltou. Este o evento, mais aguardado, com que culminou o tradicional certame que percorreu as principais ruas e avenidas da cidade
video do desfile
O desfile etenográfico e alegórico, da Festa da Amendoeira em Flor, decorreu no passado domingo, 2 de Março de 2025, inserido na Festa da Amendoeira em Flor do Município de Foz Côa.. O tempo foi de chuva e de temperatura muito baixa, contrariamente ao que tem sucedido em anos anteriores. No entanto, mesmo assim, não faltou entusiasmo para, cada uma das 17 freguesias do concelho, mostrarem os seus temas alegóricos de cariz tradicional. E, na verdade, de um modo ou de outro, todos se fizeram representar
Tal como é reconhecido, a floração da amendoeira em flor , antecipa a chegada da Primavera - Conquanto, grande parte das suas encostas, vales ou ladeiras,, se venham já desertficando, nem por isso deixam de se ver os seus lindos mantos floridos. matizados de rosa e branco, à beira das estradas ou caminhos e por outros pontos
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VILA NOVA DE FOZ CÔA – O CONCELHO COM DOIS PATRIMÓNIOS DA HUMANIDADE
O concelho de Vila Nova de Foz Côa – das poucas terras que alberga dois patrimónios: o do vale do Côa, as gravuras rupestres e opatrimóniomaterial e imaterial do Douro Vinhateiro, de cuja região também faz parte, tendo, inclusivamente, além da produção do generoso, o afamado Barca Velha.
Dois distintos primos -José António Saraiva e o António Manuel de Paula Saraiva - Filhos de Ilustres figuras nacionais Um deles, o José, já partiu para a eternidade, no passado dia 6
Meu encontro, com os dois, ambos grandes autores e historiadores, ocorreu há 4 anos, na 91.ª edição da Feira do Livro de Lisboa,
José António Saraiva, faleceu aos 77 anos, antigo director do Expresso e fundador do Sol. Autor de vários livros de política e história e de também de quatro romances.
É referido pelo Express, que "começou a escrever aos 17 anos no Diário de Lisboa Juvenil, seguiu-se o Diário de Lisboa, A Bola, o Espaço T Magazine, A República, o Portugal Hoje e o Comércio do Funchal enquanto mantinha a sua atividade profissional enquanto arquiteto.
Chegou o convite de se juntar ao Expresso para substituir Marcelo Rebelo de Sousa, mas, como conta na sua última crónica para o jornal Nascer do Sol, publicada a 28 de fevereiro: "Gostava muito do que fazia e a ideia de me tornar jornalista não me aliciava de todo".
Foi assim que nasceu o Temperatura Política, "um texto mais pequeno, dedicado não à análise da semana, mas a um tema específico", que depois evoluiu para o Política à Portuguesa.
Foi devido ao sucesso das suas crónicas que Augusto Carvalho o convidou para assumir o cargo de subdiretor do semanário, ao relembrar a sua carreira escreve que "os dez primeiros anos foram penosos, depois as coisas acalmaram".
Ainda estava no Expresso quando achou que "era tempo de fazer outra coisa: um jornal mais leve, concorrente do Expresso" e propôs isso mesmo a Francisco Pinto Balsemão, que conta que considerou que seria "um tiro no pé ou um pouco mais acima". Assim sendo procurou apoios fora e, com o banco BCP, Manuel Boto, Ana Paula Azevedo, Joaquim Coimbra e o empresário José Paulo Fernandes, fundou o SOL em 2006, mais tarde o jornal viu-se obrigado, por questões legais, a mudar o nome para Nascer do Sol.
Na última vez que escreveu aos leitores afirmou: "Não quero dizer uma despedida, o tempo o dirá se tiver condições para voltar a escrever".
"Gosto de escrever mas sofro. Mas às vezes, ao ler o que escrevo, interrogo-me: ‘Mas fui eu que consegui escrever isto?’. Outras vezes pergunto-me: ‘Mas como pude ter eu escrito tão mal?’. São momentos", continua numa referência aos seus livros
Salazar e Caetano - O Tempo em que Ambos Acreditavam Chefiar o Governo, de autoria de José António Saraiva - Mais um contributo histórico para o conhecimento de Oliveira Salazar - Na contracapa da obra, é sublinhado, que” Marcello Caetano instala o seu gabinete no edifício do Parlamento, ficando com vista para o palacete onde vive Salazar, já enfermo. Dá-se assim o facto extraordinário de o antigo e o novo chefe do Governo estarem instalados a oitenta metros um do outro, separados por um jardim!
Marcello, da sua janela, pode ver Salazar sentado debaixo da pérgula onde gosta de estar; e este, quando contempla o edifício da Assembleia, pensando que ainda detém o poder, não sonha que ali à sua frente trabalha o verdadeiro presidente do Conselho. É uma situação nunca vista!
As Árvores da Cidade – é o titulo do livro de António Manuel de Paula Saraiva - Um sugestivo contributo para a chamada da importância das árvores na cidade de Lisboa – Que, segundo refere a obra, "além das melhorias que trazem ao clima da cidade, têm um efeito harmonizador na paisagem urbana: logo que estas chegam a uma rua a paisagem torna se mais suave, mais estimulante. Por vezes as árvores lembram nos memórias passadas, jardins desaparecidos, construções derrubadas. As árvores crescem para todos, sem discriminarem a ninguém. Dão muito e pedem pouco, oferecem nos saúde e beleza"
As confissões que me fez, o distinto professor universitário de matemática e de engenharia geográfica e historiador dos descobrimentos portugueses. Uma referência à militância cívica e à idoneidade intelectual. Autor de uma extensa bibliografia, com mais de 200 trabalhos publicados nas áreas da matemática e da historiografia e também um bom conversador, um homem culto e generoso, com um grande sentido de humor.
Se fosse vivo, hoje completaria 108 anos . Mas deixou-nos em 22 de Janeiro de 1992 - Recebeu-me em sua casa – Na qual me deu o prazer a honra de me conceder uma interessantíssima entrevista, cujo registo sonoro fui hoje recuperar do meu vasto arquivo de repórter da antiga Rádio Comercial-RDP e com a qual aqui desejo prestar o meu singelo tributo, nesta data,
"Os Portugueses foram, sem sombra de dúvida. Pioneiros, definiram uma das mais importantes viragens da história da humanidade. o mundo do conhecimento começou então a alargar-se a limites inimagináveis e o da convivência a quebrar fronteiras pra chegar hoje a todo o planeta em que vivemos: as transformações então operadas foram irreversíveis”
Sem incluir as actividades dos Portugueses dessetempo quaisquer excertos duvidososou pouco credíveis, podemos dizer, com orgulhoque cada um por isso queira sentirque eles foram os primeirose, sem dúvida, os principais artífices de tal alteração. E, se quisermos descer ao pormenor , devemos então aludir à evolução da náutica, de uma arte que era para uma técnica, transformação que eles foram capazesde realizar” – Escreve em “DÚVIDAS NA HISTÓRIA DOS DESCOBRIMENTOS PORTUGUESES
Os Descobrimentos Portugueses Contribuíram Para o Conhecimento do Mundo
Dada a extensão da entrevista, a mesma foi dividida em duas partesNeste vídeo, Luís de Albuquerque, falou-me da importância da viagem de Vasco da Gama à India, da chegada de Colombo à América, que considera ter sido descoberta por um acaso, visto o objetivo de Espanha, ser o de procurar avia mais fácil e direta de atingir igualmente a Índia, sem ter que descer ao fundo do continente africano,
Tendo então sido nomeado, Presidente do Conselho cientifico das Comemorações dos descobrimos, previstas para 1998, revelou-me algumas das intenções como se previa assinalar tão importante efeméride, que acabaria por decorrerno Parque das Nações, construído propositadamente para dar expressão a esse importantíssimo evento
DADOS BIOGRÁFICOS
Luís Guilherme Mendonça de Albuquerque. Nasceu em Lisboa, em 06.03.1917. Licenciado em Ciências Matemáticas (1939) e em Engenharia Geográfica (1940) pela Universidade de Lisboa. Ingressa no corpo docente da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra em 1941, como assistente do 1.º grupo (Análise e Geometria) da 1.ª secção.
Aprovado por unanimidade no concurso para Professor de cadeiras e cursos anexos de Desenho na Faculdade de Ciências (provido em 11.01.1949).
Em 1959/1960 estuda Métodos Estocásticos na Universidade de Göttingen (Alemanha Federal) com uma bolsa do Instituto de Alta Cultura, seguindo os seminários do Professor Konrad Jacobs. No regresso à Faculdade é-lhe entregue a cadeira de Álgebra; virá a ser um dos impulsionadores da mais tarde chamada Escola Portuguesa de Álgebra Linear, que alcança grande prestígio internacional.
Em 1961 surge a Série de Separatas do Agrupamento de Estudos de Cartografia Antiga da Junta de Investigações do Ultramar (JIU), que é inaugurada pela Secção de Lisboa do Agrupamento com um trabalho de Teixeira da Mota, e pela de Coimbra com o seu estudo Os Almanaques Portugueses de Madrid.
Com a publicação de O Livro de Marinharia de André Pires, em 1963, é lançada a Série Memórias da JIU, fruto do trabalho desenvolvido nas duassecções do AECA.
Aprovado no concurso para Professor Catedrático da Faculdade de Ciências da Universidade de Coimbra (9 de julho de 1966).Exerce então as funções de Secretário da Faculdade de Ciências da sua Universidade até 1968, retomando-as no biénio de 1970-72.
Em 25 de Abril de 1968 foi nomeado Professor Catedrático em comissão de serviço na Universidade de Lourenço Marques (Estudos Gerais Universitários de Moçambique), situação em que se manteve até 1970.
Assume a presidência do Conselho Diretivo da Faculdade de Ciências de maio a setembro de 1974.
Em 1974-76 é Governador Civil do Distrito de Coimbra, único cargo de natureza política que ocupará alguma vez.
De 1976 a 1978 desempenha novamente as funções de Presidente do Conselho Diretivo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, e desta última data a 1982 as de Vice-Reitor da Universidade.
Diretor da Biblioteca Geral da Universidade desde 1978 até à data da jubilação.
A partir de 1979 colaborou na criação da Escola Superior de Formação de Professores de Cabo Verde, onde profere vários ciclos de conferências sobre Matemática e História.
Nos anos letivos de 1980-81 a 1982-83 lecionou o seminário "História da Cultura Portuguesa - O Renascimento" na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Nos anos subsequentes lecionará outros cursos relativos à temática da sua especialização histórica nesta mesma Faculdade, na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e na Universidade Autónoma de Lisboa.
Integra a Comissão Consultiva da XVII Exposição Europeia de Arte, Ciência e Cultura (que tem lugar em Lisboa no ano de 1983), dirigindo o núcleo dos Jerónimos desta Exposição e o respetivo catálogo.
Doutor Honoris Causa em História pela Universidade de Lisboa em 1985.
Em 1986 foi Diretor de Estudos Convidado na École des Hautes Études en Sciences Sociales da Sorbonne.
Em 1986 e 1987 publicam-se os dois volumes do Livro de Homenagem intitulado A Abertura do Mundo. Estudos de História dos Descobrimentos Europeus em Homenagem a Luís de Albuquerque.
Jubilação universitária em 1987. Profere a última lição na Universidade de Coimbra e são-lhe dedicadas diversas cerimónias de homenagem em Lisboa e Coimbra.
No ano seguinte é assinado com o Círculo de Leitores o contrato de edição do Dicionário de História dos Descobrimentos Portugueses, que todavia só será publicado como obra póstuma.
Com data de 1989 vem a público o maior projeto editorial que dirigiu: os seis volumes da obra coletiva Portugal no Mundo. Paralelamente publica-se a coleção Biblioteca da Expansão Portuguesa, cinquenta volumes com edições em versão atualizada de fontes, e reedição ou mesmo edição de trabalhos historiográficos sobre a História dos Descobrimentos e da Expansão. Planeia, dirige e coordena ambas as séries, tendo escrito para elas algumas dezenas de textos.
A 2 de junho de 1990 inaugura-se a Exposição "Portugal-Brasil. A Era dos Descobrimentos Atlânticos", na The New York Public Library. É um dos Curadores desta Exposição de grande impacto internacional, e colabora ativamente no Catálogo com a Introdução escrita em parceria com Max Justo Guedes, um ensaio, um apêndice, e a autoria de boa parte das 161 legendas de peças.
Em outubro de 1991 é hospitalizado em consequência de um acidente cardiovascular, de cujas sequelas não se recomporá. Morre em Lisboa, em 22.01.1992, no Hospital de Marinha.