expr:class='"loading" + data:blog.mobileClass'>

sábado, 20 de fevereiro de 2016

Humberto Eco – Autor do livro “O Nome da Rosa” – Morreu mas deixou o perfume e a fluência de uma escrita inigualável - No dia em que meu livro - "Quando Mato Alguém Fico Um Bocado Deprimido" esteve em segundo lugar mesma notícia

Jorge Trabulo Marques - Jornalista 
No dia em que este meu livro, já esgotado, esteve em segundo lugar da mesma notícia do “Nome de Rosa”" de Umberto Eco , dos bestsellers - - Editado, em 1984, pela Relógio D’ Água, adaptado a uma série televisiva na RTP e ao teatro pela atriz Adelaide João. Baseado em entrevistas, feitas nas cadeias portuguesas a alguns dos mais conhecidos cadastrados - Pormenores a seguir de ambas as obras

O  escritor italiano, Umberto Eco, faleceu na noite de Sexta-feira passada, mas o seu nome vai perdurar como uma das maiores surpresas literárias dos anos 80  - Nomeadamente, pelo seu bestseller , O Nome de Rosa    - traduzido em todo o mundo e vendeu mais de 10 milhões de cópias.  - Foi  o primeiro romance de Umberto Eco, um dos mais importantes teóricos da comunicação de massa na atualidade Escritor, filósofo, semiólogo, linguista e bibliófilo italiano de fama internacional – Nasceu em Alexandria, 5 de Janeiro de 1932 - Faleceu em Milão, a 19 de Fevereiro de 2016

É unanimemente aceite que é impossível pensar em “O Nome da rosa sem considerar seu extraordinário sucesso global, tanto para a crítica quanto para o público. Trata-se de um desses raros fenómenos editoriais, um best-seller literário que transcende as fronteiras linguísticas.. O autor utiliza um roteiro policial, no estilo de Conan Doyle, que se desenvolve na última semana de novembro de 1327, em um mosteiro franciscano da Itália medieval

 Tive o prazer de o conhecer e também de o entrevistar - Tenho o livro com o seu autógrafo


O que é dito de “Quando mato alguém fico um bocado deprimido"... Que agora só pode ser encontrado nos alfabarabistas

Este "Caderno de Reportagem" da Relógio d´ Água Editores, data de 1984 e relata alguns episódios prisionais e factos que os motivaram, através de entrevistas efectuadas por Jorge Trabulo Marques.

O autor é um dos aventureiros cujo destino é incerto mas vale a pena ler algumas passagens das suas 57 páginas de escrita.

Ficam aqui estas para se ler como o tempo passou em Portugal e se alguém será capaz de reconhecer já esse tempo...

Esta é uma pequena parte da história de vida de um assassino, chamado Manuel "Alentejano" e isto parece-me consentâneo com uma realidade que parece ter desaparecido da paisagem mediática.

Hoje em dia nem os criminosos são assim. São piores...

Num dos recortes aparece a notícia do Correio da Manhã sobre a pena aplicada ao homicida: 63 anos de prisão.

Isso aconteceu antes de 1982, em que tal era possível, através da soma aritmética de penas aplicadas pelos crimes, como hoje ainda devia ser e não é porque a lei obriga a uma soma jurídica em que o máximo nunca pode ultrapassar os 25 anos.

Nessa altura entrou em vigor o Código Penal figurado por Figueiredo Dias e que deu o resultado que se pode ver, actualmente o qual suscita uma eventual revisão que o partido Chega pretende ser, além do mais, a repristinação de penas ainda mais antigas como a "pena perpétua". Para estes casos não era preciso...

Nenhum comentário: