Uma das vozes que se tem manifestado contra este tipo de negociatas, tem sido Paulo Morais, afirmando que "Os contratos de parceria público-privada constituem acordos calamitosos. Neste modelo de negócio, os riscos correm sempre por conta do Estado, mas os lucros estão inevitavelmente garantidos aos privados."
Apostar num Estado fraco é no que dá - Confiar hospitais ou autoestradas na ganância dos privados é deitar o dinheiro dos contribuintes aos lobos esfomeados. Por outro lado, enquanto as empresas públicas forem geridas por clientelas políticas e não por gestores competentes e admitidos sob concursos público, é difícil que as instituições públicas funcionem capazmente.
Foi noticia em todos os telejornais que as PPP rodoviárias vão custar menos 350 milhões de euros ao Estado - Custar menos a quem?... Mas que grande admiração. Com portagens pela hora da morte, mal feito fora se o Estado não tivesse que desembolsar menos. Notícias que mais não visam que baralhar a opinião pública
"As Parcerias Público-Privadas (PPP) deverão este ano representar um encargo global para o Estado de 884 milhões de euros, o que significa uma redução de 17% face aos 1067,207 milhões de euros suportados no ano passado (-41% do que em 2011), de acordo com as previsões da Unidade Técnica de Acompanhamento de Projetos (UTAP) divulgadas hoje no boletim trimestral das PPP do 4º trimestre de 2012Nada a esconder -: Parcerias Público Privadas vão custar 884 .."
PPP - A SEMENTE DANINHA FOI LANÇADA POR CAVACO E NUNCA MAIS DEIXOU DE HAVER GULOSAS COLHEITAS PARA OS PRIVADOS - EM PREJUIZO DOS CONTRIBUINTES
"A primeira autorização para uma PPP foi dada em 1994. Era então Cavaco Silva o Primeiro Ministro deste País. Desde então, segundo o referido site, foram criadas mais 84 PPP para além da iniciada por Cavaco. Ou seja, 85 no total, que se dividem entre aquelas em exploração (67) e as em construção Lista PPP e Concessões - DGTF
Em Abril passado, um dos que mais se aproveitou e continua a aproveitar das PPP teve a ousadia de afirmar que as PPP foram um desastre nacional , como se ele estivesse imune às responsabilidades-
O presidente do conselho de administração da Lusoponte, Joaquim Ferreira do Amaral, considerou que as parcerias público-privadas (PPP) “foram um desastre”, ao darem a ideia falsa de que “tudo era possível, porque não faltava dinheiro”.- É sempre assim: aqueles que mais se aproveitam, são os primeiros a tentar sacudir a água do capote.
IMPOSSÍVEIS DE REALIZAR SEM OS GANACIOSOS METEREM O GARFO
Por outro lado, o ex-ministro das obras públicas de Cavaco Silva, fez questão de afirmar que " era difícil criticar as PPP quando populações e autarcas se mostravam satisfeitos com projectos que eram impossíveis com investimento directo do Estado.
Parcerias público-privadas “foram um desastre”, diz Ferreira do
0/05/2011
As parcerias público-privadas, para a exploração e manutenção da rede viária regional, representam para a Madeira, um custo superior a 3.500 milhões de euros, nos próximos 25 anos, de acordo com o “Público”.
Este valor corresponde ao quádruplo do encaixe financeiro que o governo madeirense obteve com estas operações, criticadas pelo Tribunal de Contas (TC) por violarem os limites de endividamento da região e comprometerem o futuro das próximas gerações.
O Tribunal de Contas considerou “ruinoso” para a região, o negócio das concessões rodoviárias, sem concurso público, a sociedades constituídas por entidades bancárias e construtoras com ligações a dirigentes regionais do PSD.
Também numa outra auditoria, o TC censurou a Madeira por, mais uma vez, violar os limites de
endividamento fixados pelas leis do Orçamento do Estado no âmbito das concessões rodoviárias.Público-privadas na rodovia custam 3500 milhões de euros à Madeira
AFINAL, QUEM É O CULPADO DA DÍVIDA PÚBLICA - O SETOR PÚBLCO OU PRIVADO? - OBVIAMENTE, O CRÉDITO ÀS GRANDES EMPRESAS PRIVADAS
"A maior parte do crédito às empresas foi contraída pelas grandes empresas. Em outubro de 2012, 30% da dívida das empresas dizia respeito a mil grandes empresas, 21% a 6 mil empresas, 19% a 39 mil pequenas empresas e os restantes 30% a 321 mil microempresas (fonte: Boletim Estatístico do Banco de Portugal, 10 de Setembro de 2012.
Entre os créditos concedidos às empresas destacam-se dois sectores: o da construção civil (ver gráfico.24.)
Nenhum comentário:
Postar um comentário